O Bastonário da Ordem dos Engenheiros considera que o excesso de legislação e as dificuldades de licenciamento das actividades económicas estão entre os maiores entraves ao desenvolvimento da economia portuguesa.
O bastonário falava, hoje de manhã, no Teatro Circo de Braga na abertura do Congresso da Ordem dos Engenheiros que ali decorre durante dois dias, acto que foi presidido pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino.
Fernando Santos disse aos congressistas que é necessária uma maior aposta na formação dos alunos em ciências base da engenharia, como a matemática, a física e a química, desde o ensino básico, passando pelo secundário.
Afirmou que, só assim se terá, à entrada das escolas de ensino superior de engenharia ou dos cursos profissionais, alunos melhor preparados, para que se evitem as políticas de facilitismo que conferem diplomas mas não asseguram competências.
Defendeu, também, um aumento da formação profissional, a partir do 10.º ano, mas em moldes mais exigentes, com professores com competência e experiência nas matérias que ensinam e com laboratórios, oficinas e práticas adequadas às necessidades das empresas de todas as dimensões.
Pediu um maior intercâmbio entre universidades portuguesas e estrangeiras e a transferência do conhecimento para as empresas, visando a sua transformação em produtos e serviços de valor acrescentado.
Sustentou que a diminuição da importação de energia e a sua produção interna a preços mais reduzidos é um dos grandes desafios nacionais com reflexos em toda a economia, frisando que a intervenção da engenharia é determinante para se alcançar este objectivo.
A Ordem quer, ainda, um maior esforço de aproximação aos países de língua oficial portuguesa e castelhana, os quais - argumenta - devido à grande afinidade cultural e técnica, são um mercado natural da nossa economia. Fonte Antena Minho
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