Vila Verde faz a sua Festa das Colheitas - XVII Feira Mostra dos Produtos Regionais - de 8 a 12 de Outubro, que este ano se estende por mais um dia e aposta em revitalizar sectores como a floresta e o vinho verde.
A dimensão já alcançada pelo certame ditou que ele se prolongue por mais um dia e o futuro poderá passar por uma semana dedicada à Festa das Colheitas, admite o vereador da Cultura, Rui Silva, até pelo sucesso da Mostra Gastronómica.
O programa da Festa das Colheitas, ontem apresentado, mantém a aposta nas actividades que têm projectado o certame como a Festa do Caurdo, os concursos e a animação tradicional, mas aposta noutros sectores como a floresta, a agricultura biológica e o vinho verde, o que justifica mais um dia. "É essencial dar um incentivo" a estes sectores que têm produção no concelho, sublinha Rui Silva.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes, lembra que este evento, que pretende "dar força às raízes, às tradições e aos produtos locais, tem trazido milhares de pessoas ao concelho e à região.
“Temos feito do desenvolvimento rural uma forma de fixar as pessoas” realçou o edil vilaverdense.
Outra das novidades deste ano tem que ver com o apoio de fundos comunitários para a sua realização, fruto de uma candidatura trianual apresentada pela Associação das Terras Altas do Cávado e Homem (ATAHCA).
José Manuel Fernandes sublinha a importância desta parceria e garante que os fundos são bem empregues.
Orçamento de 120 mil euros e com apoios comunitários
A Festa das Colheitas tem, para esta edição, um orçamento a rondar os 120 mil euros, mais seis mil euros que o ano passado, o que é justificado por mais um dia de certame, aponta o presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal Proviver, Manuel Barros, entidade co-organizadora com a Câmara Municipal.
Manuel Barros realçou a preocupação de continuar a reduzir o investimento do município nos eventos. No caso da Festa das Colheitas, a Câmara suporta apenas 37 por cento do orçamento (44.208 euros), sendo o restante obtido através da venda de publicidade, patrocínios e aluguer de espaços, além do financiamento comunitário que, mercê da candidatura da ATAHCA, prevê apoios para os próximos três anos, na ordem dos 30 a 60 por cento.
Mesmo assim, Manuel Barros diz que se notou uma quebra nos apoios e patrocínios, fruto da crise. Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa
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