Vila Verde: Desemprego desceu no mês de Maio no concelho, mas subiu no distrito de Braga



Os últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional apontam para um crescimento no desemprego nos quatro maiores concelhos do distrito de Braga. Inverteu-se a tendência dos últimos meses.

O número de desempregados subiu em Maio no distrito de Braga, contrariando a tendência decrescente dos últimos meses. Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final daquele mês estavam inscritos nos centros de emprego 38 599 desempregados, mais 102 do que no mês anterior.
Os concelhos de Braga e Guimarães foram os que mais contribuiram para esta subida ligeira do número de desempregados. Os dois maiores concelhos do distrito registaram acréscimo de 123 e 90 inscritos, respectivamente.
Barcelos, Fafe, Celorico de Basto e Famalicão foram outros concelhos que registaram subidas do número de desempregados em relação ao mês de Abril, embora menos significativas em termos absolutos.

Nos concelhos de Cabeceiras de Basto, Esposende, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Verde, Vizela e Amares, o número de desempregados inscritos nos respectivos centros de emprego diminuiu em número que não impediu a subida do total de desempregados do distrito.
No que respeita a colocações no mercado de trabalho, feitas através dos centros de emprego, os dados divulgados pelo IEFP apontam para uma recupe- ração em relação ao mês de Abril.
O total de colocações subiu de 312 para 384, tendo-se registado apenas um decréscimo deste indicador no Centro de Emprego de Barcelos. Aqui, o número de desempregados colocados no mercado de trabalho baixou de 88 para 80.

O desemprego de longa duração continua a ter uma expressão bastante significativa no distrito de Braga.
Os dados oficiais de Maio contabilizam 19 141 desempregados inscritos há mais de um ano nos centros de emprego.
O desemprego de longa duração mantém-se como um fenómeno estrutural que afecta praticamente metade dos desempregados do distrito bracarense (49,7%). Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva

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