Vila Verde: Estratégia para fileira do frango biológico

A Festa das Colheitas de Vila Verde, que se realiza no início de Outubro, deverá marcar o arranque da comercialização do “Pica no chão do Minho” marca registada para o frango produzido pela Associação de Produtores Biológicos do concelho (APBVV).
Alexandre Rebelo, técnico da APBVV, avançou ontem que haverá um “espaço bio” na edição deste ano da Festa das Colheitas.
Alexandre Rebelo falava na apresentação do plano estratégico para a fileira de aves de capoeira em modo de produção biológico no seminário de encerramento de programa de dinamização deste produto.
O plano estratégico está traçado e existe abertura do programa Leader para apoiar uma candidatura da Associação de Produtores de Vila Verde, revelou aquele responsável ao “Correio do Minho”.
O plano estratégico mostra que há muito trabalho feito, mas também muito a fazer.


Neste momento, são nove os produtores da Associação em condições de produzir frango biológico para o consumidor.
Ontem foi já apresentada a embalagem para o frango e para os ovos.
O plano estratégico preconiza a constituição de uma bolsa de terras para a instalação de novas empresas, principalmente jovens.
Por outro lado, é importante aumentar a produção de factores de produção para a alimentação animal. Constatou-se que 70 por cento dos custos de produção estão relacionados com a alimentação das aves.
O processo de distribuição deve iniciar-se com uma carrinha de frio, aponta o plano, que aponta também para o estabelecimento de acordos de fornecimento começando com restaurantes locais, lojas de especialidade, talhos e supermercados e para a criação e divulgação e postos de venda nas explorações.

Consumidores confundem produtos da terra e biológicos

O estudo de mercado feito para aferir a aceitação do consumidor do frango biológico revelou que ainda há um número muito si-gnificativo de pessoas (40 por cento) que associa os produtos da horta vendidos na rua a produtos biológicos.
Esta confusão entre produtos da terra e produtos biológicos exige, segundo Sílvia Silva, uma das responsáveis pelo estudo de mercado, que a Associação de Produtores Biológicos de Vila Verde defina um plano de comunicação e marketing para explicar o que é o biológico, como é produzido e os benefícios para a saúde e ambiente, em jeito de (in)formação ao consumidor e até para justificar o preço mais alto do frango biológico, já que o preço ainda é o factor mais preponderante no momento da compra.Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa