Os autarcas do distrito de Braga, na sua larga maioria, "reprovam" as verbas contempladas no Programa de Investimentos e Despesas do Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2008. Para uns é considerado uma "falácia"; para outros um pacote de verbas "exíguas", que não atende às legítimas expectativas das populações e do próprio desenvolvimento local. Já outros omitem-se de qualquer juízo de opinião, como é o caso dos autarcas de Braga e Esposende.
De resto, o bolo financeiro para as 12 das 14 autarquias do distrito falam por si - 62,2 milhões de euros, correspondendo a um decréscimo de quase 15 % do montante do PIDDAC inscrito em 2007.
Uma situação que é explicada pela diminuição do investimento público, numa linha de orientação governamental traçada nos últimos anos, e também pela própria "desvalorização" do PIDDAC no fim do Quadro Comunitário de Apoio (QCA).
De fora do PIDDAC ficaram as câmaras da Póvoa de Lanhoso e de Vizela, que viram as suas expectativas "frustradas" ao nível de projectos de investimento local. Um sentimento de "indignação" que parece ter invadido os respectivos autarcas ( extensivo a outros), embora cientes da importância de outros sub-programas da Administração Central e dos apoios comunitários do próximo QREN, este sim, visto como a "grande âncora" para a materialização de novos projectos municipais ou até supra municipais.
Consideram que o PIDDAC "não é positivo", mas, simultaneamente, optam, em alternativa, por candidaturas aos programas operacionais que avizinham apoios mais significativos. É o caso da Póvoa de Lanhoso e de Vila Verde, que aspiram concretizar as suas circulares urbanas às sedes concelhias.
Outros concelhos como Celorico de Basto e Vieira do Minho foram bafejados com verbas que consideram umas "migalhas" do PIDDAC, 22 e 30 mil euros, respectivamente. O autarca celoricense, Albertino Mota e Silva, lamenta a ausência - e incumprimento - de verbas em projectos adiados no tempo, como é o caso da conclusão da Variante do Tâmega. Um projecto, de resto, com protocolo assinado em 1999, entre a autarquia e a Administração Central, mas que continua em "banho-maria".
Por sua vez, Albino Carneiro, presidente da Câmara de Vieira do Minho, é peremptório em afirmar que o PIDDAC é um "desastre" e um "atentado" para o concelho, já que não viu projectos da autarquia contemplados no Orçamento de Estado para 2008. "No mínimo, esperava a aprovação do projecto da Variante a Cerdeirinhas (EN 103)", disse.
Já António Afonso, da Câmara de Terras de Bouro, chama à colação o "desinteresse" do Governo num concelho que ostenta o "pulmão ambiental" da região, numa alusão ao facto do seu território estar inserido em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, com forte aptidão turística.
No entanto, regozijou-se com a dotação de 570 mil euros para a já requalificada Escola Padre Martins Capela.
Relativamente aos principais concelhos do distrito, Braga foi aquele que viu quase duplicada a verba comparativamente a 2007, passando de 8,8 para 16,5 milhões de euros, com mais de metade do bolo financeiro (10 milhões de euros) direccionado para o futuro Laboratório Internacional de Nanotecnologia.
Neste capítulo, também os concelhos de Barcelos e de Fafe viram reforçadas as verbas do PIDDAC, escusando, por enquanto, ambas as autarquias a tecerem uma análise ao documento, esperando uma avaliação à "globalidade das verbas" inseridas no Orçamento de Estado para 2008.
Em sentido contrário, os concelhos de Vila Nova de Famalicão e de Guimarães viram as dotações reduzidas significativamente, levando Domingos Bragança, vice-presidente da autarquia vimaranense, a admitir que o PIDDAC "fica aquém do desejado", apesar da referência feita à existência de outros mecanismos de financiamento contemplados no Orçamento de Estado. Fonte JN por Magalhães Costa
De resto, o bolo financeiro para as 12 das 14 autarquias do distrito falam por si - 62,2 milhões de euros, correspondendo a um decréscimo de quase 15 % do montante do PIDDAC inscrito em 2007.
Uma situação que é explicada pela diminuição do investimento público, numa linha de orientação governamental traçada nos últimos anos, e também pela própria "desvalorização" do PIDDAC no fim do Quadro Comunitário de Apoio (QCA).
De fora do PIDDAC ficaram as câmaras da Póvoa de Lanhoso e de Vizela, que viram as suas expectativas "frustradas" ao nível de projectos de investimento local. Um sentimento de "indignação" que parece ter invadido os respectivos autarcas ( extensivo a outros), embora cientes da importância de outros sub-programas da Administração Central e dos apoios comunitários do próximo QREN, este sim, visto como a "grande âncora" para a materialização de novos projectos municipais ou até supra municipais.
Consideram que o PIDDAC "não é positivo", mas, simultaneamente, optam, em alternativa, por candidaturas aos programas operacionais que avizinham apoios mais significativos. É o caso da Póvoa de Lanhoso e de Vila Verde, que aspiram concretizar as suas circulares urbanas às sedes concelhias.
Outros concelhos como Celorico de Basto e Vieira do Minho foram bafejados com verbas que consideram umas "migalhas" do PIDDAC, 22 e 30 mil euros, respectivamente. O autarca celoricense, Albertino Mota e Silva, lamenta a ausência - e incumprimento - de verbas em projectos adiados no tempo, como é o caso da conclusão da Variante do Tâmega. Um projecto, de resto, com protocolo assinado em 1999, entre a autarquia e a Administração Central, mas que continua em "banho-maria".
Por sua vez, Albino Carneiro, presidente da Câmara de Vieira do Minho, é peremptório em afirmar que o PIDDAC é um "desastre" e um "atentado" para o concelho, já que não viu projectos da autarquia contemplados no Orçamento de Estado para 2008. "No mínimo, esperava a aprovação do projecto da Variante a Cerdeirinhas (EN 103)", disse.
Já António Afonso, da Câmara de Terras de Bouro, chama à colação o "desinteresse" do Governo num concelho que ostenta o "pulmão ambiental" da região, numa alusão ao facto do seu território estar inserido em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, com forte aptidão turística.
No entanto, regozijou-se com a dotação de 570 mil euros para a já requalificada Escola Padre Martins Capela.
Relativamente aos principais concelhos do distrito, Braga foi aquele que viu quase duplicada a verba comparativamente a 2007, passando de 8,8 para 16,5 milhões de euros, com mais de metade do bolo financeiro (10 milhões de euros) direccionado para o futuro Laboratório Internacional de Nanotecnologia.
Neste capítulo, também os concelhos de Barcelos e de Fafe viram reforçadas as verbas do PIDDAC, escusando, por enquanto, ambas as autarquias a tecerem uma análise ao documento, esperando uma avaliação à "globalidade das verbas" inseridas no Orçamento de Estado para 2008.
Em sentido contrário, os concelhos de Vila Nova de Famalicão e de Guimarães viram as dotações reduzidas significativamente, levando Domingos Bragança, vice-presidente da autarquia vimaranense, a admitir que o PIDDAC "fica aquém do desejado", apesar da referência feita à existência de outros mecanismos de financiamento contemplados no Orçamento de Estado. Fonte JN por Magalhães Costa
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