
O grande prémio da XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira foi atribuído ao artista israelita Zadoc Ben-David com instalação «Black Fields», que se encontra exposta no Museu Municipal de Caminha, anunciou hoje fonte da autarquia.
Reunido quarta-feira e hoje no Fórum Cultural de Cerveira, o júri decidiu ainda atribuir o Prémio Revelação ao artista suíço Pascal Nordmann com «L`Esprit des Lieux à Vila Nova de Cerveira» e o prémio IPJ a Saray Garcia Rua e Ana Eiriz, autores do vídeo «ÓXYMORON», cuja duração é de 04.20 minutos.
O grande prémio atinge o valor de 10 mil euros e o Prémio Revelação 2.500 euros.
O júri foi constituído por José Manuel Carpinteira (presidente da CMVNC), Alberto González-Alegre e Joaquin Lens Tuero (críticos de arte), Jaime Isidoro (pintor) e Henrique Silva (director da bienal.
O prémio «Águas do Minho e Lima», no valor de 5 mil euros, foi ganho por Pedro Serrenho com a obra «A Natureza Cíclica da História-Inevitável Declínio e Queda», um trabalho em técnica mista com 107x180 cm de dimensão.
Paulo Neves arrecadou, com a escultura «RODA» com 200x50 cm de diâmetro, o prémio «DST - Domingos da Silva Teixeira, S.A», também com o valor de 5 mil euros.
Em relação ao prémio «Caixa de Crédito Agrícola Alto Minho», avaliado em 5 mil euros, o júri distingiu quatro artistas: Augusto Canedo («As Minhas Fatuchas», técnica mista s/papel, 93x76 cm); Liang Chen («Entre ciel et terre 1» e «Entre ciel et terre 2», ambos trabalhos em água forte, 57x76 cm); Sejma Prodanovic («Mer», colagem, 43x62 cm e «Noon», colagem, 43x62 cm); e Yun-Jung («Black Rainbow I» e «Black Rainbow II» ambos em ponta seca, água tinta, 51x121 cm).
Sobre a obra vencedora do Grande Prémio Bienal de Cerveira, o júri destaca a «inclusão do tempo do espectador como parte transformadora da obra, dentro de um clima de jogos combinatórios cor/não cor, primavera/inverno, perspectiva horizontal/vista aérea.....tudo um universo de pormenores trabalhado com precisão quase impossível», referiu a fonte.
Além da homenagem institucional a Maria Marcelina, uma das obreiras das primeiras bienais de arte, o júri «congratulou-se com os 29 anos de existência da bienal, com o esforço de diversidade das exposições espalhadas pelos oito concelhos do vale do Minho português e baixo Minho galego e com o elevado número de participações estrangeiras».
Mais de 300 artistas nacionais e internacionais e um total de 543 obras expostas integram o programa da XIV Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, que será inaugurada sábado pelo ministro de Estado, Luís Amado.
Nesta bienal, em que serão prestadas várias homenagens, nomeadamente ao mestre Júlio Resende, estarão a concurso um total de 157 obras, de 109 artistas de 32 países. Fonte Diário Digital
0 comentários:
Enviar um comentário