Pires
O secretário-geral do PS, José Sócrates, reagiu aos resultados do referendo à despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) dizendo que «o resultado é inequívoco» e que a lei vai ser alterada.
O líder socialista não adiantou datas para avançar a mudança da legislação, mas fonte da direcção do PS garantiu à Lusa que o partido quer que a lei do aborto comece a ser trabalhada «imediatamente» na especialidade no Parlamento e que a sua votação final global se faça até ao final da sessão legislativa.
Na sede do PS, José Sócrates acrescentou que «a nossa tarefa é respeitar a vontade do povo português» e consolidar legalmente a resposta que os portugueses deram na consulta popular.
«A Interrupção Voluntária da Gravidez, pela vontade da mulher, feita em estabelecimento de saúde autorizado, até às 10 semanas de gravidez, deixará de ser um crime», declarou, acrescentando que «estaremos à altura do nosso compromisso pelo «sim». A lei que temos de aprovar deve respeitar o resultado do referendo». «O povo falou e falou de forma clara e veio reforçar a legitimidade do espaço político e legislativo que estava em causa», sublinhou José Sócrates.
O primeiro-ministro saudou ainda «todos os portugueses que votaram no referendo», salientando o aumento de pessoas que se deslocaram às urnas em comparação com o que aconteceu em 1998, e todos os que fizeram campanha pelo sim e pelo não, considerando que «deram um valioso contributo cívico para a democracia e permitiram um debate aberto, esclarecedor e conclusivo».
Interrogado sobre o seu envolvimento na campanha, Sócrates afirmou que este «resultou de um compromisso eleitoral». Fonte Portugal Diário
O líder socialista não adiantou datas para avançar a mudança da legislação, mas fonte da direcção do PS garantiu à Lusa que o partido quer que a lei do aborto comece a ser trabalhada «imediatamente» na especialidade no Parlamento e que a sua votação final global se faça até ao final da sessão legislativa.
Na sede do PS, José Sócrates acrescentou que «a nossa tarefa é respeitar a vontade do povo português» e consolidar legalmente a resposta que os portugueses deram na consulta popular.
«A Interrupção Voluntária da Gravidez, pela vontade da mulher, feita em estabelecimento de saúde autorizado, até às 10 semanas de gravidez, deixará de ser um crime», declarou, acrescentando que «estaremos à altura do nosso compromisso pelo «sim». A lei que temos de aprovar deve respeitar o resultado do referendo». «O povo falou e falou de forma clara e veio reforçar a legitimidade do espaço político e legislativo que estava em causa», sublinhou José Sócrates.
O primeiro-ministro saudou ainda «todos os portugueses que votaram no referendo», salientando o aumento de pessoas que se deslocaram às urnas em comparação com o que aconteceu em 1998, e todos os que fizeram campanha pelo sim e pelo não, considerando que «deram um valioso contributo cívico para a democracia e permitiram um debate aberto, esclarecedor e conclusivo».
Interrogado sobre o seu envolvimento na campanha, Sócrates afirmou que este «resultou de um compromisso eleitoral». Fonte Portugal Diário
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