Pires
O Joel, o Nuno e o João foram dos primeiros meninos internados no serviço de Pediatria do Hospital de S. Marcos, em Braga, a usufruir dos computadores que, desde o início do ano, estão disponíveis para quem precisa de ser internado naquela unidade de saúde.
"Os internamentos duram, em média, três dias e durante este período é-lhes ministrada alguma formação por uma professora especializada. No entanto, em casos de internamentos superiores a uma semana, os doentes são ligados à sala de aula e vão acompanhando as matérias".
A directora do serviço de Pediatria do S. Marcos reconhece que este projecto, promovido pela Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, "está a ser um sucesso junto dos miúdos", sobretudo porque, "ao mesmo tempo que ameniza os períodos de sofrimento e isolamento, dá-lhes também a oportunidade de desenvolver competências ao nível das novas tecnologias". Almerinda Pereira reconhece que a existência de um formador "é importante para o sucesso da iniciativa", bem como a presença dos pais, "que podem também participar e interagir com eles".
A formadora, novata neste tipo de iniciativas, está "perfeitamente rendida" ao projecto, sobretudo porque "as crianças e os adolescentes mostram vontade em saber mais sobre computadores, o que me obriga a estar sempre actualizada sobre novas ferramentas e novos sites". Para a responsável pela formação, "se há alguns para quem as novas tecnologias têm poucos segredos, há outros que não são tão ágeis e é nestes que se nota um interesse maior".
Os casos do Joel, do Nuno e do João são a prova disso. Se o primeiro e o último quase que não precisam de ajuda para mexer no computador, o Nuno ainda tem algumas dificuldades.
"Na escola pouco tempo temos para mexer nos computadores e eu ainda não tenho um em casa". Ainda assim, Nuno não se mostra um total desconhecedor "Sei usar a Internet e sei fazer pesquisas. Preciso é treinar a escrita e mexer melhor nas funções do Word [processador de texto]".
No total são três os computadores disponíveis para os mais pequenos internados, ficando uma quarta máquina para os pais, familiares e amigos que não possuindo computador em casa podem assim ficar em contacto com o doente.
O serviço de Pediatria, para além de uma reforma ao nível da pintura das paredes, possui também um espaço com consolas e vídeos e uma biblioteca, porque "é importante que eles brinquem e não sintam o hospital como uma coisa má", destaca a directora do serviço.
Outro projecto pioneiro é uma agenda feita com desenhos de miúdos internados onde são dadas também dicas sobre os benefícios de jogar e de brincar. Agenda que custa sete euros e meio e está à venda numa livraria da cidade, no próprio hospital e em algumas escolas. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
"Os internamentos duram, em média, três dias e durante este período é-lhes ministrada alguma formação por uma professora especializada. No entanto, em casos de internamentos superiores a uma semana, os doentes são ligados à sala de aula e vão acompanhando as matérias".
A directora do serviço de Pediatria do S. Marcos reconhece que este projecto, promovido pela Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação, "está a ser um sucesso junto dos miúdos", sobretudo porque, "ao mesmo tempo que ameniza os períodos de sofrimento e isolamento, dá-lhes também a oportunidade de desenvolver competências ao nível das novas tecnologias". Almerinda Pereira reconhece que a existência de um formador "é importante para o sucesso da iniciativa", bem como a presença dos pais, "que podem também participar e interagir com eles".
A formadora, novata neste tipo de iniciativas, está "perfeitamente rendida" ao projecto, sobretudo porque "as crianças e os adolescentes mostram vontade em saber mais sobre computadores, o que me obriga a estar sempre actualizada sobre novas ferramentas e novos sites". Para a responsável pela formação, "se há alguns para quem as novas tecnologias têm poucos segredos, há outros que não são tão ágeis e é nestes que se nota um interesse maior".
Os casos do Joel, do Nuno e do João são a prova disso. Se o primeiro e o último quase que não precisam de ajuda para mexer no computador, o Nuno ainda tem algumas dificuldades.
"Na escola pouco tempo temos para mexer nos computadores e eu ainda não tenho um em casa". Ainda assim, Nuno não se mostra um total desconhecedor "Sei usar a Internet e sei fazer pesquisas. Preciso é treinar a escrita e mexer melhor nas funções do Word [processador de texto]".
No total são três os computadores disponíveis para os mais pequenos internados, ficando uma quarta máquina para os pais, familiares e amigos que não possuindo computador em casa podem assim ficar em contacto com o doente.
O serviço de Pediatria, para além de uma reforma ao nível da pintura das paredes, possui também um espaço com consolas e vídeos e uma biblioteca, porque "é importante que eles brinquem e não sintam o hospital como uma coisa má", destaca a directora do serviço.
Outro projecto pioneiro é uma agenda feita com desenhos de miúdos internados onde são dadas também dicas sobre os benefícios de jogar e de brincar. Agenda que custa sete euros e meio e está à venda numa livraria da cidade, no próprio hospital e em algumas escolas. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
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