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Os moradores da freguesia de Sabariz, junto à praia da Malheira, em Vila Verde, acordaram, ontem, com uma mancha preta no rio Homem, provocada, supostamente, por descargas ilegais efectuadas durante a noite.
Uma situação que não é nova, como reconhece o vereador do Ambiente da Câmara de Vila Verde "Não é uma situação permanente de poluição, mas sim um caso isolado de pessoas que, pela calada da noite, fazem descargas de cisternas".
António Zamith Rosas afirma que tem comunicado à Brigada do Ambiente da Guarda Nacional Republicana "as situações esporádicas que vão acontecendo, mas isto é como jogar ao gato e ao rato".
As conversas entre a Autarquia e os responsáveis ambientais têm sido permanentes, até porque "as brigadas trabalham de dia e de noite, o que lhes permite ter uma actuação mais eficaz", ao contrário das equipas camarárias, "que têm horários fixos para proceder à fiscalização".
Não é de Terras de Bouro
Zamith Rosas desmente, também, que aqueles focos de poluição no rio Homem possam vir de concelhos limítrofes "Houve, realmente, há cerca de ano e meio, um acidente com a Estação de Tratamentos de Águas Residuais de Terras de Bouro, mas esse problema está totalmente ultrapassado e actualmente não existe". O vereador do Ambiente insiste em que "este não é um problema permanente, mas sim um caso isolado" que se torna "mais visível quando o caudal do rio é mais reduzido".
O responsável pelo pelouro reafirma os "contactos sistemáticos e cordiais com a GNR de Braga para que haja uma intensificação na fiscalização, porque só assim é que essas descargas podem ser diminuídas e os seus autores punidos".
Zamith Rosas reconhece, também, que, normalmente, "são descargas de detritos pertencentes a privados que pagam a proprietários de tractores com cisternas para fazerem todo o trabalho. O cano que usam para fazer a recolha na origem é o mesmo para fazer a descarga no rio". Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
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