A pequena Bárbara, que residia com os pais em Gême, Vila Verde, ficou com a traqueia bloqueada ao engolir uma cereja, e não resistiu às lesões provocadas por três paragens respiratórias.
A tragédia da família Fernandes começou na noite de domingo, por volta das 22h00, quando a bebé pegou numa cereja e a meteu à boca. Ao verem a menina incapaz de respirar, os pais pediram logo ajuda a um tio da bebé, António Silva – adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde – que lhe prestou os primeiros socorros.
Como não foi possível retirar a cereja com palmadas nas costas e no peito – para forçar a respiração a expeli-la –, os familiares transportaram a bebé para o Hospital de Vila Verde, de onde foi encaminhada com urgência para o Hospital Central de S. Marcos, em Braga.
Entretanto, a pequena Bárbara sofreu três paragens respiratórias, entrando em coma, ainda antes de ser internada nos cuidados intensivos da unidade de pediatria do Hospital de S. João, no Porto. Ao que foi possível apurar, a bebé terá reagido ao contacto dos pais no início de segunda-feira e terá registado mesmo ligeiras melhoras. Familiares da criança adiantaram mesmo que “a reacção da bebé, apesar de continuar com respiração assistida, era um bom indicador para a sua recuperação, como até disseram os médicos aos pais”. No entanto, a falta de oxigenação do cérebro, ter-lhe-á provocado lesões cerebrais.
O estado da bebé agravou-se nos dias seguintes, tendo entrado em coma profundo, de que não recuperou.
FAMILIARES E VIZINHOS CHOCADOS
A morte da pequena Bárbara Fernandes deixou a família e a comunidade Gême em estado de choque.
A mãe da bebé teve mesmo de ficar internada no Hospital de S. João, no Porto, depois de receber a notícia da tragédia. “Não há coração que resista perante tamanho infortúnio”, desabafou uma vizinha do casal Manuel e Natália Fernandes, dando conta da forte ligação de toda a família à bebé, nomeadamente os avós, que ontem não conseguiam conter a dor. “Era uma criança muito querida de todos. Era a menina dos olhos de todos eles e, ainda por cima, filha única”, lamentou Lurdes Silva. Os moradores do Lugar da Aldeia desabafam que “não dá para compreender uma tragédia destas”.
Lembrando que “tanto os pais como os avós e os tios eram muito cuidadosos e carinhosos para com a bebé”, outra vizinha - que não quis identificar-se, desviando-se com repetidos desabafos de dor - disse: “É preciso muito azar! Como é que a criancinha foi pegar logo numa cereja...” . Fonte Correio da Manhã por Mário Fernandes
A tragédia da família Fernandes começou na noite de domingo, por volta das 22h00, quando a bebé pegou numa cereja e a meteu à boca. Ao verem a menina incapaz de respirar, os pais pediram logo ajuda a um tio da bebé, António Silva – adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde – que lhe prestou os primeiros socorros.
Como não foi possível retirar a cereja com palmadas nas costas e no peito – para forçar a respiração a expeli-la –, os familiares transportaram a bebé para o Hospital de Vila Verde, de onde foi encaminhada com urgência para o Hospital Central de S. Marcos, em Braga.
Entretanto, a pequena Bárbara sofreu três paragens respiratórias, entrando em coma, ainda antes de ser internada nos cuidados intensivos da unidade de pediatria do Hospital de S. João, no Porto. Ao que foi possível apurar, a bebé terá reagido ao contacto dos pais no início de segunda-feira e terá registado mesmo ligeiras melhoras. Familiares da criança adiantaram mesmo que “a reacção da bebé, apesar de continuar com respiração assistida, era um bom indicador para a sua recuperação, como até disseram os médicos aos pais”. No entanto, a falta de oxigenação do cérebro, ter-lhe-á provocado lesões cerebrais.
O estado da bebé agravou-se nos dias seguintes, tendo entrado em coma profundo, de que não recuperou.
FAMILIARES E VIZINHOS CHOCADOS
A morte da pequena Bárbara Fernandes deixou a família e a comunidade Gême em estado de choque.
A mãe da bebé teve mesmo de ficar internada no Hospital de S. João, no Porto, depois de receber a notícia da tragédia. “Não há coração que resista perante tamanho infortúnio”, desabafou uma vizinha do casal Manuel e Natália Fernandes, dando conta da forte ligação de toda a família à bebé, nomeadamente os avós, que ontem não conseguiam conter a dor. “Era uma criança muito querida de todos. Era a menina dos olhos de todos eles e, ainda por cima, filha única”, lamentou Lurdes Silva. Os moradores do Lugar da Aldeia desabafam que “não dá para compreender uma tragédia destas”.
Lembrando que “tanto os pais como os avós e os tios eram muito cuidadosos e carinhosos para com a bebé”, outra vizinha - que não quis identificar-se, desviando-se com repetidos desabafos de dor - disse: “É preciso muito azar! Como é que a criancinha foi pegar logo numa cereja...” . Fonte Correio da Manhã por Mário Fernandes
O Blog de Vila Verde dá os seus sentimentos a família neste momento de dor.
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