Moure: Futuro Centro Cultural

A freguesia de Moure (Vila Verde), atravessa uma das fases mais importantes da sua história no que concerne a obras. O Centro Cultural de Moure assume-se como forma de concentrar todas as instituições da freguesia num só espaço. José Sousa, presidente da junta local, não tem dúvidas em admitir que “o Centro será uma obra de todos e para todos os habitantes da freguesia.”.
O Centro Cultural de Moure (Vila Verde), assume-se como uma das obras mais arrojadas da freguesia.
Com um custo total de 750 mil euros, a obra encontra-se, nesta altura, em fase de construção da estrutura, a qual ascende a 150 mil euros.
Num só edifício, as sedes da Junta Freguesia, do Rancho Folclórico de S. Martinho de Moure, da Associação Juvenil da freguesia, Corpo Nacional de Escutas (Agrupamento 865) e Associação de Caçadores de Moure.
De acordo com José Sousa, presidente da Junta de Freguesia, “este novo espaço estará pronto em finais de 2007”, diz, sublinhando o facto desta obra ser consensual nas vontades dos habitantes da freguesia.
“Dadas as dificuldades económicas do país, temos que estar muito agradecidos com a atitude de todos. As pessoas têm sido muito generosas, o que demonstra que todos estão convictos de que o Centro Cultural será uma clara mais-valia para toda a freguesia e suas instituições e movimentos”, explica.
O edil O edil refere ainda que o Centro foi pensado como forma de “concentrar todas as instituições da freguesia num só espaço, onde todos colaborem pelo bem comum, se ajudem mutuamente e convivam. No fundo, queremos concentrar as forças vivas da freguesia num espaço que é de todos para todos”, diz.

Um amplo espaço para actividades

O Centro Cultural de Moure comporta um conjunto de salas que servirão de sede para as diversas instituições e movimentos.”Cada um será responsável pelo seu espaço que lhe foi destinado. Enquanto existirem serão donos de cada um dos espaços. E isso está registado para que essa norma permaneça”, assegura.
O novo Centro Comunitário terá também um salão polivalente com capacidade para acolher 400 pessoas.
Por outro lado José Sousa explica que tinha que ser pensada uma forma de rentabilizar o espaço como forma de comportar as despesas de manutenção do edifício. “Pensamos em criar um bar onde os lucros revertessem a favor da preservação e manutenção dos espaços. Afinal ninguém paga nada mas as despesas vão ser algumas”, explica.
Deste modo e depois do Centro estar construído, a Junta de Freguesia abrirá um concurso como forma de entregar o bar à exploração.
José Sousa refere também que uma das salas do Centro será entregue à comissão de Festas de S. Bento e Santo André.”Todos os anos a freguesia entrega a organização das festas a uma comissão. E como achamos que esta comissão anual necessita de um espaço para as suas reuniões e para guardar a sua documentação, pensamos criar no Centro um espaço para os acolher. Desta forma, concentraremos num só edifício as forças da freguesia”, diz.

À conquista de um fundo comunitário

Face ao custo total da obra, a freguesia viu-se na necessidade de recorrer a projectos que viabilizassem a concretização de algum à capital para dar andamento à obra.
A Câmara Municipal de Vila Verde comparticipou o projecto com 100 mil euros, alguns materiais e mão-de-obra.
A Junta de Freguesia investiu no projecto cerca de 25 mil euros e foi responsável pela cedência do terreno junto à escola EB2, 3 de Moure. “O local onde está a ser construído o Centro é onde está localizada a sede da Junta de Freguesia. O terreno é amplo e está muito bem localizado”, justifica.
Nesta altura, o grande desejo da comissão que foi constituída para a concretização do projecto (representantes das várias instituições da freguesia), é a aprovação de uma candidatura a um fundo comunitário. O processo foi enviado no passado mês de Setembro e aguarda-se uma resposta nos próximos meses. “De qualquer forma, e independentemente do resultado da candidatura, o projecto é para continuar. Contamos com a ajuda de todos. Temos consciência que a aprovação da candidatura seria um passo muito importante para a concretização do projecto. Não sabemos quanto nos irá ser atribuído mas assumimos claramente que a obra é para seguir”, revela.

Actividades para angariação de fundos

A comissão de obras desenvolveu na passada “Festa das Colheitas” do concelho, esforços para a angariação de fundos. A iniciativa consistiu na exploração de uma “barraquinha” de petiscos. Aliás, essa é uma das ideias que será posta em prática na festa de S. Sebastião em Prado. Por outro lado, a comissão levará a cabo algumas iniciativas de modo a arranjar algum dinheiro (‘O jogo da vaca’). O Rancho Folclórico da freguesia cantará os Reis de porta em porta e próximo ano será organizada uma mega festa de Carnaval que contará com um desfile de participantes por algumas artérias da freguesia. Fonte Correio do Minho

0 comentários: