Mais público, mas "ligeiramente menos" cabeças de gado presentes. Assim foi a Feira dos 20 deste ano, na Vila de Prado, Vila Verde. O mau tempo que se fez sentir, até segunda-feira passada, também poderá ter afastado alguns criadores de um dos certames de venda e troca de animais mais famosos do minho.
Ainda assim, milhares de pessoas passaram pelo largo da feira, na vila pradense, para apreciar alguns belos exemplares bovinos e equestres. No entanto, de acordo com informações avançadas por alguns comerciantes, “parecem ter vindo com a carteira vazia”.
Entre os vendedores presentes, quase todos falavam em “muita gente, mas pouca venda”. Como se não bastasse, a alguns ainda tocou a ‘sorte’ de levarem para casa uma ou outra coima, aplicada pelas autoridades que fiscalizaram o certame. Melhor fortuna tinham os vendedores de doçarias, bijuterias e roupa, artigos mais fáceis de comprar em tempos de crise.
No dia anterior, houve ‘Noite das Provas’, momento para provar os vinhos da última colheita. É uma tradição muito antiga que os pradenses fizeram questão de preservar. Para animar o serão, a organização da Feira chamou cinco rusgas que vaguearam pelos restaurantes da freguesia, espalhando alegria.
Acredita-se que esta feira deriva da que D. Dinis estabeleceu, em Prado, em 1307. Por ser a primeira do ano, servia de orientação para os preços que se iriam praticar na compra e venda de gado ao longo do ano. Em complemento com a Feira de Prado que se realiza todas as terças-feiras, constitui um acontecimento, ainda hoje, muito importante para a economia do concelho de Vila Verde.
No final, o presidente da Junta de Freguesia da Vila de Prado, Paulo Gomes, traçou um “balanço positivo” do certame, justificado pelo “aumento de visitantes”.
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