Pires
O Município de Vila Verde está no terreno a consumar o Plano de Intervenção alargado nas zonas fustigadas pela intempérie de 21 e 22 de Outubro, depois de ter já avançado, em casos de urgência, com pequenas intervenções. Está, assim, em curso, um processo de intervenções diversas no sentido de debelar algumas das destruições causadas pela intempérie que assolou o território concelhio no passado mês de Outubro.
Sem prejuízo da continuidade dos esforços no sentido de conseguir apoios extraordinários do poder central para avançar com a concretização do Plano de Intervenção destinado a fazer face às destruições de maior dimensão causadas pelas chuvas excessivas que, entre os dias 21 e 22 de outubro, fustigaram violentamente uma boa parte do Concelho de Vila Verde, os serviços municipais realizaram já algumas obras urgentes e de menor envergadura, com meios próprios, estando neste momento a avançar com os procedimentos de contratação para as situações de maior vulto.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, lembra que «as chuvas intensas ocorridas nesses dias provocaram múltiplas e enormes enxurradas causadoras de derrocadas de terras, danos elevados em várias vias de comunicação, pontes e edifícios, situação calamitosa de grande anormalidade que deixou várias vias intransitáveis e contribuiu para que diversas famílias tivessem ficado desalojadas e privadas da maior parte dos seus haveres, o que exigiu uma intervenção célere e determinada do Executivo Municipal».
O edil sublinha, no entanto, que «a ação devastadora desta intempérie causou danos de elevado montante e que a Câmara Municipal, apesar de estar já a fazer tudo o que está ao seu alcance para resolver as situações, não dispõe de meios humanos e materiais para acudir a prejuízos tão elevados», razão porque, dias depois da intempérie, após o levantamento e avaliação circunstanciada das situações, a Câmara Municipal solicitou à Autoridade Nacional de Proteção Civil que fosse declarada a situação de contingência circunscrita territorialmente ao Município de Vila Verde.
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O Dr. António Vilela espera «uma resposta da administração central, em tempo útil, para se poder repor rapidamente a normalidade das condições de vida das populações afetadas e para prevenir e acautelar as situações de especial vulnerabilidade e de potenciais riscos, entretanto constituídos e que podem originar ainda mais danos em infraestruturas públicas ou até resultar na perda de vidas humanas».
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