José Cruz tomou, recentemente, posse como novo Comandante do Posto Territorial de Vila Verde, substituindo Vítor Esteves.
Os primeiros dias ficaram, claro está, marcados pela análise dos dados estatísticos verificados no concelho e na delineação de um programa de atuação futura. Em entrevista ao Terras do Homem, José Cruz garante que “os crimes contra as pessoas são certamente aqueles que estarão no topo das prioridades”, lembrando também a preocupação causada pelas taxas de crimes contra o património. Depois de diagnosticado, também, “um número exageradamente elevado de incêndios florestais”, José Cruz garante “reforço de atuação nessa área”.
Os primeiros dias ficaram, claro está, marcados pela análise dos dados estatísticos verificados no concelho e na delineação de um programa de atuação futura. Em entrevista ao Terras do Homem, José Cruz garante que “os crimes contra as pessoas são certamente aqueles que estarão no topo das prioridades”, lembrando também a preocupação causada pelas taxas de crimes contra o património. Depois de diagnosticado, também, “um número exageradamente elevado de incêndios florestais”, José Cruz garante “reforço de atuação nessa área”.
Terras do Homem: Quais serão as prioridades de atuação da GNR, nos próximos anos, em Vila Verde? Em que setores centrará a atividade dos militares sob seu comando?
José Cruz: A criminalidade está presente um pouco por todo o lado e Vila Verde, infelizmente, não foge à regra.
Obviamente que todo e qualquer tipo de ilícitos merece a nossa maior atenção, mas os crimes contra as pessoas são certamente aqueles que estarão no topo das nossas prioridades. Os crimes contra o património são de igual modo uma preocupação para nós, até pelo alarme social que causam.
Verifiquei também que Vila Verde apresenta um número exageradamente elevado de incêndios florestais. Apesar de ter uma mancha florestal extensa, não me parece normal o número de ignições verificadas no concelho de Vila Verde, para que se possa atribuir apenas a causas naturais. Estamos atentos e vamos reforçar a nossa atuação nesta área, esperando que a população contribua com a sua parte na limpeza dos espaços rurais.
TH: Em termos de prevenção da criminalidade e de segurança como quer os seus militares a atuar, daqui em diante?
JC: O policiamento de proximidade, conjugado com uma cidadania ativa por parte da população, pode trazer bons resultados na prevenção de ilícitos criminais. Vivemos num concelho essencialmente rural, onde muitas pessoas fazem do trabalho no campo o seu dia a dia. Estas pessoas são espectadores privilegiados e atentos a tudo quanto se passa no nosso concelho e podem fornecer-nos elementos importantes que nos permitam atuar em antecipação à prática de crimes.
Neste aspeto não posso deixar de realçar o trabalho do meu antecessor que soube difundir a mensagem do quanto importante é toda a informação que qualquer cidadão nos faça chegar, por mais irrelevante que lhe possa parecer.
Vamos apostar na prevenção com um policiamento de visibilidade e proximidade, reforçando o contato com a população.
TH: Quais são, neste momento, os maiores desafios ou preocupações que se colocam?
JC: Garantir a segurança e bem-estar da população é um desafio constante para quem serve a Instituição Guarda Nacional Republicana. Mas mais do que um desafio, é uma missão a cumprir.
TH: Como vê as atuais condições do quartel da GNR de Vila Verde? Nos últimos meses tem havido indicações no sentido de uma profunda remodelação. É urgente para que possam cumprir o vosso trabalho com eficácia?
JC: As instalações onde funciona o Posto da GNR de Vila Verde não foram construídas de raiz para esse fim e, como tal, não são as ideais para que possamos cumprir a nossa missão, mas também não têm sido impeditivas de o fazermos. Obviamente que gostaríamos de ter outras instalações, até para podermos proporcionar melhores condições, quer ao cidadão que ali se dirige, quer aos militares que prestam serviço na GNR de Vila Verde. Nesta matéria julgo que, a breve tempo, poderemos ter boas notícias.
0 comentários:
Enviar um comentário