Vila Verde: Bienal de Arte Jovem na Escola ajuda a criar ‘cidade’ educadora

A 4.ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde foi apresentada, ontem, na Biblioteca da Escola Secundária de Vila Verde, tendo como cenário um grupo de alunas que com pinceladas de criatividade dava vida a uma gigantesca tela branca. 

A veia artística vai ‘contaminar’ todas as escolas do concelho vilaverdense, através de vários ateliês que vão ser promovidos com a ajuda de artistas como o pintor Luís Coquenão - que é também o director artístico da bienal juvenil - e do artista plástico Maciel Cardeira. 

Os ateliês, em concreto, vão ter lugar quer nos estabelecimentos de ensino, quer nos espaços de trabalho daqueles artistas, mais precisamente em Prado S. Miguel e na antiga escola do Penedo, agora convertida em centro de artes.

António Vilela, presidente da câmara de Vila Verde, aponta para a importância deste projecto cultural, sobretudo, para “a promoção artística e promoção do concelho”.

“A Bienal na Escola é uma forma de promover também a arte e dar oportunidade aos mais jovens de participarem nela”, sublinhou o autarca, destacando a adesão das escolas às várias iniciativas promovidas pelo município, tal como acontece neste projecto. Vilela pediu empenho no desenvolvimento deste projecto cultural, com vista a valorizar os vilaverdenses e os seus talentos.

Esta iniciativa cultural é desenvolvida este ano pela primeira vez no âmbito da Rede Internacional das Cidades Educadoras, da qual Vila Verde faz parte desde Setembro último. O projecto é chefiado pelo município e agrega um conjunto alargado de associações e instituições locais em prol de um único objectivo: “contribuir para a educação desta cidade - neste caso, Vila Verde”, assinalou na ocasião Júlia Fernandes, vereadora da Educação e da Cultura da Câmara Municipal de Vila Verde. 

Este projecto de ‘Vila Verde - Cidade Educadora’ desenvolver-se-á a partir da tradição, mas tendo na mira num futuro próximo “o empreendedorismo, a inovação e a criatividade” - conceitos base que serão apoiados estrategicamente com a Casa do Conhecimento, a Aliança Artesanal e o Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica do IEMinho. 

“A Bienal de Arte na Escola é a primeira iniciativa promovida no âmbito desta rede, na certeza de que estamos agora a trabalhar na criação de novos públicos e novas perspectivas de entendimento da arte”, destacou a vereadora.

Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira