O cometa ISON deve começar a ser visível a olho nu a partir da próxima noite, altura em que atinge o ponto mais próximo do Sol.
Os astrofísicos estão divididos quanto à continuação da trajetória: ou o cometa dá a volta ao Sol e segue a rota, ou desintegra-se, o que é provável, já que é constituído sobretudo por gelo.
O ISON tem origem na nebulosa de Oort, nos confins do sistema solar e formou-se há 4,5 mil milhões de anos.
"Se ele se desintegrar, talvez seja melhor para os cientistas, porque vamos poder conhecer a química dentro do cometa. É como uma parte preservada das origens do sistema solar. Podemos assim ficar a conhecer como eram as condições há 4,5 mil milhões de anos", diz Michelle Thaller, cientista da NASA.
É a primeira vez que um cometa passa pelo sistema solar com uma trajetória semelhante.
Se o cometa não se desintegrar com a passagem perto do Sol, dá a volta ao astro-rei e continua a trajetória de regresso. Vai ser visível a partir da Terra todo o mês de dezembro e atinge, no dia 26, o ponto mais perto do nosso planeta.
Fonte Euronews
0 comentários:
Enviar um comentário