Minho: José Manuel Fernandes “Gerês é um destino turístico de excelência mesmo na época baixa” (via Correio do Minho)

Gerês - Minho

Numa manhã de chuva e algum nevoeiro, o eurodeputado José Manuel Fernandes cumpriu uma caminhada pedestre pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, numa iniciativa promovida pelos Bombeiros Voluntários de Terras Bouro. Foi uma oportunidade para conhecer melhor um território de excelência e de grandes potencialidades, mesmo em tempo turístico de época baixa, assim como as dificuldades acrescidas ao trabalho de protecção civil nesta zona.

No final, o eurodeputado social-democrata mostrou-se sensibilizado pelo trabalho desenvolvido pelos bombeiros na defesa do parque, sobretudo perante as grandes adversidades que enfrentam diariamente, e lamentou não haver uma maior envolvência dos voluntários da corporação na sinalização e prevenção de riscos desta “região de características únicas no mundo e de grande importância para o ecossistema terrestre”.

José Manuel Fernandes aproveitou ainda para realçar a importância da valorização de percursos pedestres e de vivências no seio da Natureza, seja como recurso de dinamização económica da região, seja como espaço de excelência para o reforço da consciência ambiental e ecológica dos cidadãos, de diferentes idades e estratos sociais.

“Qualquer pessoas que tenha a oportunidade de experimentar uma vivência num ambiente natural desta envergadura fica necessariamente contagiado e será certamente mais um defensor das causas ambientais”, afirmou, apontando que os turistas podem ser dos melhores colaboradores da direcção do Parque Nacional, para a manutenção e preservação do espaço natural. Nesse contexto, lamentou a falta  de ofertas de programas destinados a famílias, estrangeiros ou outros públicos-alvo.

Além disso, José Manuel Fernandes - membro da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI) no Parlamento Europeu - mostrou-se convencido das vantagens de uma administração descentralizada, assim como da fácil aceitação dos visitantes a contribuírem financeiramente para acederem e fruírem de determinados espaços e serviços do Gerês, desde que essas receitas se destinem à valorização deste território.

No seu trajecto pela serra e ao longo de percursos fluviais, o eurodeputado constatou alguns problemas “lamentáveis e incompreensíveis”, como a degradação das antigas casas dos guardas florestais, os sinais de abandono e degradação de espaços naturais.

Fonte Correio do Minho (com notícia completa)