Vila Verde: PS diz que contratação de empréstimo por parte da Câmara mostra incapacidade do PSD (via O Vilaverdense)



O Partido Socialista considera que a Câmara de Vila Verde deu «o primeiro passo para o início do processo de saneamento financeiro da autarquia», ao apresentar uma proposta de ajuste directo de 35 mil euros destinado a preparar um plano para contratação de um empréstimo.

Para os socialistas vilaverdense, a decisão «é uma verdadeira confissão de incapacidade da maioria PSD que tem governado a Câmara de Vila Verde, representando, ainda, o assumir de tudo o que têm negado ao longo dos últimos anos».

No comunicado enviado à empresa, o PS diz que a proposta da edilidade vem demonstrar «a razão dos vereadores do Partido Socialista quando afirmaram que as contas municipais estavam desequilibradas e que se tinha entrado numa espiral despesista não admissível numa boa e equilibrada gestão de recursos públicos». 
Para os socialistas «o não cumprimento atempado dos muitos protocolos contratualizados com as Juntas de Freguesias e associações do concelho, o retardar do pagamento dos subsídios e o atraso no pagamento aos fornecedores da Câmara Municipal, eram apenas evidências de uma situação há muito diagnosticada pelo PS, sem que a maioria do PSD tivesse, alguma vez, a sensatez de parar para reflectir e inverter o rumo da sua gestão. 
Depois de referir que é lamentável que a Câmara de Vila Verde precise de um empréstimo para se equilibrar financeiramente, o PS diz que «mais lamentável é a argumentação apresentada para justificar a necessidade do saneamento financeiro, nomeadamente quando invocam a legislação de execução do Orçamento de Estado e a nova legislação relativa à assunção de compromissos. A invocação destes preceitos legais, que não se destinam a nada mais que a implementar mais rigor, mais transparência e contenção no consumo de recursos públicos, é a prova que a Câmara de Vila Verde, nunca soube, não sabe, e nem quer gerir-se sob tais princípios, mas, sendo obrigada, se vê na necessidade extrema de colocar em marcha um saneamento financeiro para ver se consegue equilibrar-se e cumprir as exigências que este Governo, em boa hora, honra lhe seja feita, soube introduzir e impor à gestão dos municípios».


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