O secretário de Estado da Economia, António Almeida Henriques, admitiu hoje uma grande expectativa no projeto MinhoPark, investimento que pretende atrair uma centena de empresas e 1.250 empregos para Monção.
O projeto foi hoje apresentado ao governante durante a visita ao concelho de Monção, em pleno dia do município.
Os promotores do MinhoPark apontam para a criação de 1.250 postos de trabalho até 2014. Até ao verão deverá ser lançado o concurso público internacional para a infraestruturação de terrenos, em aquisição pela sociedade gestora.
A autarquia de Monção detém 10 por cento do capital da sociedade que vai gerir o empreendimento, cabendo a fatia restante à Associação Industrial do Minho, entidade que garante que já existem contactos por parte de empresários portugueses e estrangeiros interessados no espaço.
Trata-se de um dos maiores investimentos industriais de sempre na região e que os promotores garantem corresponder a uma nova geração de parques industriais, com capacidade para captar investimentos de todo o noroeste da Península Ibérica, numa lógica de atuação com elevada cooperação empresarial.
Cerca de três milhões de euros serão gastos na aquisição dos 90 hectares de terrenos, sendo que cerca de dez serão expropriados, por falta de acordo com os proprietários.
Para esse efeito, o ministério da Economia emitiu, na sexta-feira, a respetiva Declaração de Utilidade Pública para a operação.
Parte do investimento total já foi contratualizado, através da assinatura do acordo de financiamento entre a gestão do ON-2 e a Associação MinhoPark Monção, no valor de 12 milhões de euros, dos quais oito milhões de fundos comunitários, respeitantes a 52 hectares.
As infraestruturas, numa área global que abrange as freguesias de Pinheiros, Troporiz, Mazedo e Lara, vão custar 14 milhões e a construção deverá prolongar-se durante dois anos.
As crises não ficam para sempre e nós estamos a preparar tudo para que, logo que os investidores possam avançar, Monção seja um ponto estratégico, justifica José Emílio Moreira, presidente da autarquia.
A instalação, do outro lado da fronteira, de uma plataforma logística, com centenas de empresas, é outro dos motivos apontados para rentabilizar este investimento.
O parque será gerido segundo um modelo de condomínio empresarial, o que, garantem os promotores, significa que a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações será efetuada de forma comum e central.
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