Pires
A Proviver reagiu, em comunicado, às acusações do Partido Socialista de Vila Verde e diz que os críticos não podem «por em causa a dignidade e competência de uma equipa de profissionais e das instituições, de forma gratuita e atentatória ao seu bom nome e à sua dignidade». O conselho de Administração da Proviver considera que é necessário «ser verdadeiros na análise, não fazendo leituras truncadas dos números que têm enquadramentos contabilísticos e financeiros, a que não podemos atribuir valores e significados enviesados».
A empresa municipal refere que a verba de 1.666.897 de euros transferida pela Câmara de Vila Verde se refere a «encargos assumidos no âmbito dos contratos-programa desenvolvidos ao longo dos cinco anos de actividade da Proviver» enquanto que a transferência por parte do Município de 70 mil euros corresponde «a uma renda contratualizada, a ser suportada pela edilidade, que se destina ao pagamento dos encargos resultantes da aquisição do Estádio Cruz do Reguengo à Caixa de Crédito Agrícola, devolvendo-a à utilização desportiva pelo Vilaverdense FC. Um encargo que até esta data tem sido suportado pela empresa, sem qualquer retorno financeiro».
O Conselho de Administração garante ainda que «não é verdade que as despesas têm vindo a aumentar. Um erro de análise que se pode comprovar pelos resultados financeiros atingidos no ano de 2011. Os custos foram assumidos na totalidade pela empresa ao longo dos últimos cinco anos com a electricidade, todos os encargos com a manutenção e gestão dos equipamentos municipais, com o pagamento dos salários dos funcionários municipais em mobilidade e dos monitores de actividades desportivas».
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