Mundo: Quer trabalhar no estrangeiro? A Ag. Financeira deixa-lhe umas dicas



Veja alguns truques para sair do país e descubra os países onde as ofertas florescem

    
Se está a pensar em trabalhar fora de Portugal, a Agência Financeira deixa-lhe algumas dicas que o podem ajudar. 

Para começar avalie os seus conhecimentos, as suas competências e experiência e procure os mercados onde elas fazem falta. É preciso definir a sua procura e saber onde pode ser uma mais-valia.

Por isso, estude bem todas as opções. Pesquise na Internet as empresas da sua área profissional onde se pode candidatar, sites, empresas de recrutamento, câmaras de comércio, etc. 

Estabeleça contactos mesmo antes de partir. É fundamental para saber todos os pormenores do local, dificuldades, mais-valias, burocracias, etc, que poderá ter de resolver.

Aproveite pois, as redes sociais, como o Facebook, o Linkedln ou os blogues, para entrar em contacto com portugueses ou pessoas de outras nacionalidades que moram no país/cidade para onde quer ir.

Passe à ação. Escreva o seu curriculum vitae adaptado à língua e linguagem do país e coloque-o nos sites de emprego, bases de dados de empresas de recrutamento, contacte empresas e responda a anúncios. 

Se escolheu um país europeu pode aproveitar os portais de emprego como o Monster ou o Experteer.com. Não se esqueça das secções de classificados do jornais e das páginas oficiais dos serviços públicos de emprego.

Quando tiver já alguma oferta em vista faça, se puder, uma visita preparatória, de dois ou três dias, para reconhecer o local, ver casas, escolas, sistema fiscal, burocracias, entre outros.

Alguns países em voga

Brasil: a economia está bem de saúde e recomenda-se. Já é a oitava maior do mundo e espera que se expanda a um ritmo de 4% este ano. O país precisa de profissionais nas áreas das engenharias, investigação científica e turismo. Tem a vantagem da língua comum e a desvantagem de ter insegurança. Saiba que é difícil entrar sem visto e sem emprego, por isso, trate de tudo antes de ir.

Qatar: em elevado crescimento, é o país cujos negócios são liderados pelo gás, petróleo e construção. Está sedento por profissionais estrangeiros, sobretudo nas áreas da gestão, mercados financeiros e engenharia. A imigração é controlada e é preciso um «padrinho» para visitar ou trabalhar no emirado, que em último caso pode ser a empresa empregadora (contacto prévio é fulcral, a não ser quando as qualificações são muito altas). A qualidade de vida não é má, mas prepare-se para as diferenças culturais que terá de enfrentar no emirado.

Austrália: tem um dos mais elevados níveis de qualidade de vida e está à procura de estrangeiros qualificados. A indústria mineira é um motor da economia e há aí grandes oportunidades. Há também procura por pessoas em áreas técnicas, como engenharias, tecnologias de informação ou medicina. Aproveite a oportunidade porque a Austrália costuma ser muito controladora em relação à imigração. Se não fala inglês, nem tente. 

Alemanha: dos grandes europeus, é dos que está a recuperar melhor da crise. Continua a ser o maior exportador e, em termos de qualidade de vida, tem tudo: o custo de vida é alto, mas os salários e os apoios sociais também. É fundamental falar alemão e, se falar mandarim, também é uma boa ajuda, por causa das relações bilaterais. Para profissões técnicas podem ser precisos exames e estágios locais, mas não é preciso visto de trabalho. 

China: é o motor da retoma e a segunda maior economia do mundo, tendo ultrapassado o Japão, e é também o país no mundo que vai criar mais oportunidades de negócio e de emprego nos próximos anos. As multinacionais só estão interessadas em estrangeiros com experiência e/ou uma rede de contactos no país. Saber mandarim ou estar disposto a dominar a língua é imprescindível. É fácil criar negócios e redes de contactos, especialmente entre estrangeiros, mas o ambiente é duro, há muita poluição, corrupção e limites à liberdade de expressão (embora os estrangeiros tenham grande tolerância).

Fonte Ag. Financeira por Rita Leça

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