O “centralismo do Estado” prejudica a “agilização dos processos de contratação pública para o Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL). A denúncia é do presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, que critica fortemente a plataforma electrónica criada para o efeito - através do sítio da Internet da Direcção-Geral das Autarquias Locais.
Em seu entender, a iniciativa centralista de contratação pública “não agilizou conforme o pretendido”. António Vilela especifica que, “no caso de Vila Verde, foram aceites sete estágios profissionais e, no limite para o preenchimento das vagas, apenas quatro tinham sido colocados”.
“Apesar de o Município criar uma oportunidade a nível local, o Governo centralizou a gestão de todo o processo de contratação pública para estágios profissionais e acabou por deixar de fora os candidatos que reuniram todas as condições para serem integrados”, denunciou o presidente da Câmara. António Vilela acredita que “com uma gestão local, mais próxima e menos burocratizada, tal não se verificaria”.
O autarca aponta, ainda, “a complexidade da candidatura electrónica, a sua morosidade, a excessiva burocratização e a falta de acompanhamento tornam todo o processo”, como um “embuste, um projecto bom nas intenções, mau na prática, que agrava ainda mais o quadro de desemprego na região e no país, contra o esforço das autarquias”.
Os estágios em apreço abririam uma oportunidade a jovens licenciados, que tivessem até 35 anos (aferidos à data de início do estágio) e que se encontrassem numa das seguintes situações face ao emprego: jovens à procura do primeiro emprego, jovens em situação de desemprego e jovens que, embora se encontrassem empregados, exercessem uma ocupação profissional não correspondente à sua área de formação e nível de qualificação.
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