Portugal: Maioria da população vive em vivendas (Via DN)


A maioria da população residente em Portugal vive em vivendas, ao contrário da média da União Europeia, que habita em apartamentos, e 14,1% da população habita em residências sobrelotadas, segundo um estudo divulgado hoje, quarta-feira, pelo Eurostat.

Segundo um relatório do Eurostat sobre as condições na habitação em 2009 na União Europeia (UE) divulgado hoje, em Portugal 42 por cento da população vive em vivendas, 35,4 em apartamentos, 22 por cento em vivendas geminadas e 0,2 em edifícios que não estão preparados como habitações (como escolas). O mesmo estudo indica que a maioria da população da UE (41,7 por cento) vive em apartamentos, enquanto 34,3 por cento habita em moradias, 23 por cento em vivendas geminadas e 1,1 por cento noutro tipo de edifícios. Entre os estados membros, os apartamentos são mais comuns na Letónia, as vivendas na Eslovénia e as vivendas geminadas na Holanda e no Reino Unido.

O Eurostat indica também que 14,1 por cento da população residente em Portugal vive em casas sobrelotadas, ou seja, habitações onde não existe pelo menos uma divisão por membro de agregado familiar. Já no que diz respeito às condições das casas, o maior problema indicado pela população residente em Portugal são as infiltrações e humidade (19,7 por cento). A falta de iluminação nas habitações (8,6 por cento), a inexistência de banheiras ou chuveiros (2,7 por cento) e falta de sanitas internas (2,4 por cento) são os restantes problemas apresentados pela população residente em território nacional. Em 2009, 18 por cento da população da União Europeia vivia em casas sobrelotadas, mas os valores variam entre os estados membros: desde um por cento no Chipre até 58 por cento na Letónia.

Já no que diz respeito às condições de habitação, em média, sete por cento da população da UE considerava a sua casa muito escura, quatro por cento afirmava não ter sanitas interiores na sua casa e três por cento dizia não ter banheira ou chuveiro. O Eurostat concluiu que, na União Europeia, uma pessoa em cada seis vive numa casa onde a humidade e as infiltrações são o maior problema. Neste aspecto, os valores variam desde cinco por cento na Finlândia a 31 por cento na Eslovénia. No que diz respeito à inexistência de condições sanitárias, menos de um por cento da população de 15 estados membros não tem sanitas nas suas casas, mas na Roménia quase metade da população (43 por cento) tem de sair de casa para fazer as suas necessidades básicas.

Fonte DN
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