Pires
O desespero começa a apoderar-se da família de João Marques, que há uma semana desapareceu de casa em Bouro Santa Marta, no concelho de Amares, três dias depois de ter chegado de Cabo Verde, onde esteve nos últimos nove meses a trabalhar na construção civil. Suspeita-se de que uma forte gripe mal curada tenha estado na origem de "algumas manifestações de desnorte mental".
"A angústia por não saber o que se passou, ou possa estar a acontecer com ele, está a dar cabo de todos. Agora, já só desejamos encontrá-lo, seja vivo ou morto", confessou ontem ao CM Adelina Marques, recordando que o cunhado – a trabalhar na mesma empresa do que o irmão – desapareceu horas depois de o ter levado a uma consulta no médico.
A falta de apetite de João Baptista Vieira Marques, de 38 anos, preocupou os familiares, que foram esclarecidos no Hospital de Vila Verde de que isso se devia a "uma forte crise gripal sofrida em Cabo Verde e que havia sido mal curada". Foi medicado para superar o problema, só que na manhã do dia seguinte – pelas 07h00 do dia 2 – saiu de casa, a pé, sem explicação. E não voltou.
"Já procurámos por todo o lado. Houve uns senhores de uns cafés, no Alívio e em Palmeira, que nos disseram ter visto um homem com aquelas características, mas não conseguimos encontrá-lo", diz Adelina Marques, assegurando que as buscas vão prosseguir, apesar de até agora serem infrutíferos os esforços desenvolvidos por elementos da GNR, bombeiros e dezenas de populares.
"Cada dia que passa, o receio e o desespero aumentam. Mas a esperança de o encontrar a salvo não há-de morrer nunca", assegurou a cunhada, vincando que "o João é uma pessoa forte e com saúde, apesar do problema da gripe".
LEVAVA CEM EUROS NO BOLSO
Várias localidades dos concelhos de Amares e Vila Verde foram percorridas por equipas da GNR, bombeiros e populares, para além de familiares. Apesar de terem surgido alguns testemunhos de terem visto João Marques, nenhuma pista permitiu ainda chegar a qualquer vestígio do desaparecido. João regressou de Cabo Verde a 30 de Novembro, um sábado. Na segunda--feira a seguir, a cunhada levou-o ao hospital. Só que na manhã seguinte desapareceu, com pouco mais de cem euros no bolso. Levava um casaco verde comprido, calças de ganga clara e um gorro vermelho, com a inscrição ‘Serra da Estrela’. Mede 1,80 m e usa cabelo curto. É descrito como sendo uma pessoa cordial, que se dá bem com toda a gente, apesar da sua teimosia, como foi o caso de recusar ir ao médico em Cabo Verde.
Fonte Correio da Manhã
"A angústia por não saber o que se passou, ou possa estar a acontecer com ele, está a dar cabo de todos. Agora, já só desejamos encontrá-lo, seja vivo ou morto", confessou ontem ao CM Adelina Marques, recordando que o cunhado – a trabalhar na mesma empresa do que o irmão – desapareceu horas depois de o ter levado a uma consulta no médico.
A falta de apetite de João Baptista Vieira Marques, de 38 anos, preocupou os familiares, que foram esclarecidos no Hospital de Vila Verde de que isso se devia a "uma forte crise gripal sofrida em Cabo Verde e que havia sido mal curada". Foi medicado para superar o problema, só que na manhã do dia seguinte – pelas 07h00 do dia 2 – saiu de casa, a pé, sem explicação. E não voltou.
"Já procurámos por todo o lado. Houve uns senhores de uns cafés, no Alívio e em Palmeira, que nos disseram ter visto um homem com aquelas características, mas não conseguimos encontrá-lo", diz Adelina Marques, assegurando que as buscas vão prosseguir, apesar de até agora serem infrutíferos os esforços desenvolvidos por elementos da GNR, bombeiros e dezenas de populares.
"Cada dia que passa, o receio e o desespero aumentam. Mas a esperança de o encontrar a salvo não há-de morrer nunca", assegurou a cunhada, vincando que "o João é uma pessoa forte e com saúde, apesar do problema da gripe".
LEVAVA CEM EUROS NO BOLSO
Várias localidades dos concelhos de Amares e Vila Verde foram percorridas por equipas da GNR, bombeiros e populares, para além de familiares. Apesar de terem surgido alguns testemunhos de terem visto João Marques, nenhuma pista permitiu ainda chegar a qualquer vestígio do desaparecido. João regressou de Cabo Verde a 30 de Novembro, um sábado. Na segunda--feira a seguir, a cunhada levou-o ao hospital. Só que na manhã seguinte desapareceu, com pouco mais de cem euros no bolso. Levava um casaco verde comprido, calças de ganga clara e um gorro vermelho, com a inscrição ‘Serra da Estrela’. Mede 1,80 m e usa cabelo curto. É descrito como sendo uma pessoa cordial, que se dá bem com toda a gente, apesar da sua teimosia, como foi o caso de recusar ir ao médico em Cabo Verde.
Fonte Correio da Manhã
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