Pires
Na EB 2,3 de Vila Verde, há alimentos saudáveis para os alunos provarem todos os dias desta semana.
A semana começou com fruta e sumos naturais e seguiram-se o leite, os batidos, o iorgurte. Para amanhã, a ementa dos alimentos saudáveis na Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos de Vila Verde reserva pão, queijo e água.
Hoje, é Dia Mundial da Alimentação, mas a EB 2,3 de Vila Verde decidiu promover os alimentos saudáveis durante toda esta semana, numa estratégia de educação para a saúde que já há muito se reflecte nos produtos servidos no bufete e na cantina.
A iniciativa de promover uma semana de alimentos saudáveis partiu da esta-giária de Nutrição, Joana Russell Sampaio, que está ao serviço da Câmara Municipal de Vila Verde.
Durante esta semana, num intervalo da manhã e noutro da tarde, os alunos (e professores) têm oportunidade de provar vários alimentos preparados por 34 alunos do cursos de educação formação (CEF) de Hotelaria e Restauração, que trocaram a sala por uma aula prática.
Ontem, foi possível provar iogurte com fruta partida, com cereais e até com pepitas de chocolate, que fizeram a delícia dos alunos mostrando que se pode comer bem e bom.
Hoje, será servida uma ementa especial na cantina com mais legumes e fruta, actividades desportivas nos intervalos e medição do índice de massa corporal, explica Joana Russell Sampaio, que sublinha que “é uma maneira de mostrar aos alunos uma boa alimentação”.
Escola aposta em tentar mudar hábitos alimentares
Andreia Costa, aluna do 9.º ano de escolaridade da EB 2,3 de Vila Verde costuma lanchar no bufete pão com manteiga e leite achoclolatado, mas ontem aproveitou para provar um dos iogurtes.
Flávia Feio, também do 9.º ano, considera a semana promocional de alimentos saudáveis interessante, já que muitos alunos experimentam e até gostam. “Talvez até comecem a fazer em casa” aponta a aluna, exemplificando com os batidos de fruta.
André Melo, professor de Português/Francês, associou-se à organização da semana de alimentos saudáveis e ontem não quis deixar de provar os iorgurtes.
“Se conseguimos mudar os hábitos alimentares, por um bocadinho que seja, vale a pena e nada melhor que dar a provar aos alunos sabores a que não estão habituados” afirmou o docente.
Na EB 2,3 de Vila Verde, a preocupação com a alimentação saudável já vem de trás, antes mesmo da imposição do Ministério da Educação. O presidente do Conselho Executivo, António Amaro, fala de “uma estratégia global para que os alunos tenham acesso, pelo menos dentro da escola, a alimentos mais equlibrados”.
O objectivo é que os alunos levem estes hábitos também para casa. Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa
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