Vila Verde: Tribunal de Vila Verde está a notificar barcelense para pagar dívida que nunca contraiu


Não tem sido fácil convencer as autoridades que não é a pessoa a quem eles procuram. Maria Manuela Azevedo há mais de três anos tem recebido a visita da GNR e da PSP que tentam encontrar uma Maria de Fátima cuja única morada conhecida é a do apartamento onde vive a família de Maria Manuela Azevedo. A moradora, que não conhece a pessoa em causa, teme que um dia o Tribunal entre pela sua casa e faça a “cobrança” de uma dívida que ela nunca contraiu e que nem sabe ao certo do que se trata.Há pouco mais de um ano, as autoridades chegaram mesmo a colar na sua porta de entrada, um anúncio dando conta da penhora dos bens. Maria Manuela foi com o papel à PSP que se comprometeu a “tratar do assunto”. No entanto, passado pouco tempo, voltou a receber a visita das autoridades com um aviso para se apresentar no Tribunal.Farta de estar a ser responsabilizada por uma dívida que não é sua, Maria Manuela teme que o Tribunal acabe mesmo por fazer a cobrança na sua casa. “Não sei como é que isto vai terminar e o pior é que nem sequer conheço a pessoa e não faço ideia do tamanho da dívida que tem”, desabafa Maria Manuela.A moradora do apartamento 18, do Edifício Jomag 2, não sabe quem é a pessoa procurada pelo Tribunal e afirma que há uma “tremenda confusão” no meio de tudo isto. O apartamento onde vive, há mais de dez anos, só teve um proprietário, além de si, e nunca viveu lá mais ninguém para além da sua família e da do anterior dono. Na tentativa de esclarecer esta “confusão”, Maria Manuela já sondou a vizinhança, mas ninguém conhece a pessoa visada.Fonte da PSP disse à Voz do Minho que nada pode fazer, uma vez que se trata de uma dívida que está a ser executada pelo Tribunal de Vila Verde e o papel da força de segurança neste caso é, apenas, levar os avisos às moradas indicadas, no sentido de se certificar que o documento foi entregue.Maria Manuela já não sabe o que pode fazer mais, para deixar de ser “incomodada” pelas autoridades. “É uma situação que parece não ter fim e pior que tudo é que não sabemos o que ainda está por acontecer”, exclama, cansada de toda esta confusão. Fonte Site Jornal Regional por Fátima Vilaça

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